No primeiro ano do novo regulamento da Copa do Brasil, que extinguiu a vantagem do empate para os times visitantes nos jogos da primeira fase, com a decisão indo para os pênaltis, a quantidade de "zebras" acabou sendo exatamente a mesma da registrada na fase inicial do ano passado.

Assim como em 2024, foram ao todo 27 classificações dos times mais bem posicionados no ranking da CBF (e que por isso atuaram fora de casa), contra 13 avanços dos mandantes (piores ranqueados).

No entanto, o novo formato acabou sendo determinante para isso, "freando" mais classificações dos times visitantes e impedindo um número de avanços que seria recorde entre os favoritos, desde a adoção das partidas únicas na fase inicial, em 2017.

Isso porque 14 das 40 partidas da primeira fase deste ano terminaram empatadas, igualando o número recorde registrado na Copa do Brasil de 2020. No entanto, se na competição de cinco anos atrás, todos esses jogos significaram classificações dos times visitantes, com o atual formato, seis equipes que atuaram fora de casa acabaram eliminadas nos pênaltis.

Entre elas, um time da Série A (o Sport, que caiu para o Operário de Várzea Grande) e três da Série B (o Coritiba, eliminado pelo Ceilândia-DF, o Cuiabá, que caiu para o Porto Velho-RO e o Amazonas derrotado pelo Rio Branco de Venda Nova-ES).

Além disso, Grêmio e Bragantino também precisaram superar o drama das penalidades antes de passarem para a segunda fase contra São Raimundo-RR e Sousa-PB, respectivamente.

Caso a Copa do Brasil ainda permitisse a classificação direta com um empate na primeira fase, ao todo 33 visitantes teriam avançado, o que representaria a maior número de classificações dos clubes melhores ranqueados desde a adoção de jogos eliminatórios na fase inicial, superando em um o registrado na edição 2021.

Já o recorde de "zebras", ou seja a classificação das equipes mandantes, se deu em 2022, com 16 vitórias.