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Fusão do PSDB com PSD pode 'embolar meio de campo' da política na Paraíba

Presidente estadual do PSDB, Fábio Ramalho disse que controle das decisões é o dos tucanos

Eduardo Rabelo
Por: Eduardo Rabelo Fonte: Jornaldaparaiba.com.br
08/01/2025 às 08h07
Fusão do PSDB com PSD pode 'embolar meio de campo' da política na Paraíba
Imagem: Divulgação Jornal da Paraíba

Em busca de sobrevivência política, o PSDB estuda a possibilidade de uma fusão com o PSD para 2026. A articulação tem como objetivo lançar uma terceira via para a disputa presidencial.

A aliança pode funcionar para articulações de lideranças no Sul e Sudeste, mas tende a "embolar o meio de campo" na Paraíba.

O PSD é comandado na Paraíba pela senadora Daniella Ribeiro, que tem o filho, Lucas Ribeiro, como vice-governador na gestão de João Azevêdo (PSB). Já o PSDB integra a frente de oposição ao governo, ao lado do União Brasil, liderado pelo senador Efraim Filho, e do MDB, do senador Veneziano.

Fábio Ramalho comenta fusão

Ao Conversa Política, o presidente estadual do PSDB, deputado Fábio Ramalho, confirmou que as tratativas entre os presidentes nacionais do PSDB (Marconi Perillo) e do PSD (Gilberto Kassab) estão bem avançadas, mas destacou que a prioridade de ambos os partidos é a eleição estadual.

"A Paraíba fica com o controle do PSDB, principalmente pela questão dos deputados estaduais e, mais ainda, pela pré-candidatura ao governo do Estado. Essa fusão tem como prioridade fortalecer a candidatura ao governo do Estado em 2026. Por isso, naturalmente, o controle permanece com o nosso grupo político", afirmou Ramalho.

A senadora Daniella Ribeiro foi procurada pelo blog, mas sua assessoria informou que ela está em recesso e não concede entrevistas no momento.

PSDB em busca de sobrevivência

Os tucanos estão federados com o Cidadania desde 2022 para superar a "cláusula de barreira", mas vêm perdendo espaço político, mesmo com a união.

Mais recentemente, o partido tem flertado com outras legendas, como Solidariedade, PDT e até mesmo o MDB. No entanto, as duas últimas opções se tornaram menos prováveis devido ao alinhamento com o governo Lula.

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