O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou os dois habeas corpus do ex-jogador de futebol Robinho e decidiu pela manutenção da prisão. O placar final do julgamento foi de 9 votos a 2 pela.
A decisão foi tomada no plenário virtual, com a participação dos 11 ministros. Robinho cumpre pena por estupro de uma mulher albanesa na Itália e está preso na Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo.
Os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, do STF, votaram a favor de soltar o ex-jogador Robinho, enquanto a maioria do tribunal, incluindo Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Nunes Marques, decidiu manter a prisão.
Os ministros analisaram a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que homologou a sentença italiana e ordenou Robinho a cumprir, no Brasil, a pena de 9 anos por estupro coletivo em regime fechado.
A ministra Cármen Lúcia votou a favor de manter o ex-jogador de futebol Robinho preso. De acordo com a ministra, “a impunidade pela prática desses crimes é mais que um descaso, é um incentivo permanente à continuidade desse estado de coisas de desumanidade e cinismo”.