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CPI das Bets deve ser instalada em 12 de novembro

Colegiado pretende apurar o aumento da influência de jogos virtuais e apostas esportivas no orçamento das famílias brasileiras

30/10/2024 às 13h01
Por: Eduardo Rabelo Fonte: Portal R7
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Bets (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)
Bets (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Bets, que pretende apurar o aumento da influência de jogos virtuais e apostas esportivas no orçamento das famílias brasileiras, deve ser instalada em 12 de novembro. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.

Inicialmente, o colegiado seria instaurado na sexta-feira (25), mas a ação foi adiada pelo líder interino do governo no Senado, Otto Alencar (PSD-BA), pois, às sextas-feiras, o Senado não faz sessões presenciais. Por ser o senador mais velho em exercício, com 77 anos, regimentalmente ele é quem preside as instalações das CPIs da Casa.

No processo de instalação, os membros devem eleger um presidente e um vice-presidente para comandar a comissão. Após isso, um acordo deve definir o nome do relator, que conduzirá as investigações.

O colegiado ainda pretende apurar possíveis ligações entre as casas de apostas com organizações criminosas, incluindo a lavagem de dinheiro. Os integrantes vão votar requerimentos para que influenciadores digitais também sejam ouvidos. Eles terão de explicar os valores recebidos pela divulgação dessas plataformas.

Entre os famosos a serem interrogados pela CPI estão: Gusttavo Lima, Deolane Bezerra, Tirullipa, Whindersson Nunes e a Gkay. Além deles, a comissão vai convocar representantes das principais casas de aposta online — como Blaze Apostas e Cassinos, Super Bet e Vai de Bet —, e também de empresas como Non Stop (uma agência de gerenciamento de carreira de artistas) e Loterj. Haverá também o convite para o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, ser ouvido.

Após a instalação, os membros podem protocolar requerimentos pedindo a convocação ou o convite de pessoas que julguem auxiliar na investigação. Além disso, podem ainda pedir acesso a documentos sigilosos sobre o assunto, que tramitam na Justiça.

A comissão, criada em 8 de outubro, terá 130 dias para conduzir as investigações e um orçamento de R$ 110 mil.

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