A Balada Eventos e Produções Limitada, empresa do cantor Gusttavo Lima, teve R$ 20 milhões bloqueados pela Justiça e seus imóveis e embarcações sequestrados. A medida, que faz parte da mesma operação que prendeu a influenciadora Deolane Bezerra na última quarta-feira (4), suspeita a empresa de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro proveniente de apostas ilegais.
De acordo com o Fantástico, da TV Globo, a Balada estaria sendo utilizada por José da Rocha Neto, dono da empresa Vai de Bet, que tem Gusttavo Lima como garoto-propaganda, para movimentar dinheiro ilícito. Rocha Neto, que está foragido, estava na Grécia para comemorar o aniversário do sertanejo quando a operação foi deflagrada.
A empresa de Rocha Neto, inclusive, foi a responsável pela compra do avião de Gusttavo Lima, apreendido durante a operação da semana passada. A Anac (Agência Nacional de Aviação) confirmou que a aeronave está no nome do cantor, mas "em processo de transferência" para a JMJ Participações LTDA, pertencente a Rocha Neto.
A defesa de Gusttavo Lima negou qualquer irregularidade, afirmando que o avião foi vendido e que a Balada sempre atuou dentro da lei. Em nota, os advogados do cantor declararam que "a Balada é uma empresa que gerencia a carreira artística de Gusttavo Lima e que sempre prezou pelo cumprimento das leis e da ordem pública, que jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país".
A Balada se comprometeu a apresentar os documentos necessários para provar sua inocência e que não há qualquer envolvimento com o esquema de lavagem de dinheiro.
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