O site e o aplicativo Celular Seguro foram lançados na terça-feira (19), pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MSJP). O objetivo do aplicativo é notificar bancos, serviços e outras instituições parceiras quando para agilizar bloqueios da linha telefônica e de aplicativos de bancos, evitando golpes contra as vítimas.
Para utilizar o serviço, os donos de celulares e tablets podem cadastrar seus aparelhos, por meio da conta gov.br. O acesso pode ser feito tanto pelo site celularseguro.mj.gov.br, de qualquer navegador, quanto por aplicativos disponibilizados nas lojas Google Play, para Android; e Apple Store, para iOS.
Primeiro é preciso acessar o site, em qualquer navegador, e, em seguida, clicar em “Login com gov.br” para inserir login e senha. A página permite cadastrar telefones, pessoas de confiança e ocorrências.
Para cadastrar um celular:
Para cadastrar um contato:
Para notificar roubo, furto ou perda:
Este mesmo passo a passo pode ser feito por meio do aplicativo Celular Seguro em celulares ou tablets, de qualquer marca. Para isso, basta baixar o aplicativo na loja, logar utilizando a conta gov.br, ler os termos de uso e seguir qualquer uma das opções: cadastrar celular; cadastrar contato; ou notificar roubo, furto ou perda.
Em caso de ocorrência de roubo ou furto, o usuário do serviço pode utilizar o site, ou o celular de confiança do contato registrado no aplicativo para fazer o alerta. Por exemplo, se uma pessoa perdeu o aparelho e tem o cônjuge como contato de confiança, pode pedir para esta pessoa fazer a notificação.
De acordo com o especialista em segurança Vinnie Oliveira, o aplicativo oferece a facilidade de enviar o alerta automaticamente para bancos, operadoras de telefone e Anatel. “No momento em que a pessoa aperta para enviar o alerta, a notificação é feita e a promessa é de que em até 10 minutos os serviços registrados sejam todos notificados. A única fragilidade é que nem todos os bancos, a exemplo de alguns digitais, ainda não fazem parte do serviço, então os usuários precisam de uma segurança maior em seus aparelhos, mas a maioria dos serviços já estão registrados”, diz.
A expectativa, segundo o especialista, é que além dos bancos, operadoras e Anatel, outros serviços e aplicativos também façam parceria com o governo para receber essas notificações. “Plataformas de compras, por exemplo, podem aderir ao Celular Seguro e, com isso, ampliar a rede de conexões para que, quando aconteça um problema, as pessoas consigam notificar as plataformas e bloquear o máximo de acesso possível”, contou.
Ainda de acordo com Vinnie, apesar do aplicativo, segue a recomendação de que os usuários façam, o mais rápido possível, um Boletim de Ocorrência na polícia, informando quando teve o celular roubado ou furtado, como forma de se precaver de possíveis prejuízos para além do material.
“É importante utilizar os serviços de verificação dupla em todos os aplicativos que permitem, para criar mais uma camada de segurança, e dificultar o acesso de pessoas mal intencionadas aos seus dados. O básico de segurança, como não responder SMS desconhecidos, ter cuidados com links e e-mails estranhos, permanece como orientação de segurança, também.” completou.
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